quarta-feira, 8 de julho de 2015

FORTE COMO BARATAS..

Elas estiveram com Noé na arca.

              Blattaria ou Blattodea é uma ordem de insetos cujos representantes são popularmente conhecidos como baratas. É um grupo cosmopolita, sendo que algumas espécies (menos de 1%) são consideradas como sinantrópicas. Entre os principais problemas que as baratas podem ocasionar aos seres humanos está a sua atuação como vetores mecânicos de diversos patógenos (bactérias, fungos,protozoários, vermes e vírus). As baratas domésticas são responsáveis pela transmissão de várias doenças, através das patas e fezes pelos locais onde passam. Por isso são consideradas perigosas para a saúde dos seres humanos.
             Existentes há mais de 300 milhões de anos, as baratas já somam cerca de 5000 espécies no mundo.Os registros mais antigos de baratas datam do período Carbonífero (há 320 milhões de anos). Elas foram reconhecidas basicamente pelas impressões deixadas por suas asas, num tipo de fossilização onde apenas o relevo das nervuras foi preservado. O padrão destas nervuras é característico de cada uma das espécies, permitindo assim sua identificação/classificação.  As mais antigas baratas da América do Sul pertencem ao final do Carbonífero (280 milhões de anos) e também foram reconhecidas somente por suas asas. Porém, existem algumas exceções: nas rochas calcárias de Formação Santana (datada em 112 milhões de anos, período Cretácio Inferior), região de Santana do Cariri, Ceará, foram encontrados insetos extraordinariamente preservados. Neste período, inclusive, as baratas foram contemporâneas dos dinossauros.  As baratas atuais, quando comparadas a suas ancestrais, demonstram uma enorme capacidade de adaptação às mudanças ambientais, apresentando pequenas variações morfológicas. 
As baratas tem uma tolerância à radiação maior do que outros animais, ainda mais se comparadas ao ser humano.Você provavelmente já ouviu falar que a barata é um animal tão resistente que é capaz de sobreviver até a um ataque nuclear. As baratas não são resistentes à radiação e não sobreviveriam ao impacto da explosão. Por estarem em galerias subterrâneas não sofreriam os efeitos imediatos, porém, ao subirem à superfície, sofreriam, sim, os efeitos da exposição.

Agora se quiser se livrar delas, vai a dica:  Basta misturar açúcar refinado e bicarbonato de sódio, em partes iguais, colocar em tampinhas de garrafa e distribuir em pontos estratégicos onde as baratas costumam aparecer. O bicarbonato provoca uma reação química no estômago da barata que acaba causando a morte dela.